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Utilidade pública

Protocolo de intenções do Programa “Três Pontas Por Elas” é assinado durante Conferência de Políticas Públicas para Mulheres

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A Prefeitura de Três Pontas, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, realizou na última sexta-feira (09), a 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, evento que representou um importante avanço na construção de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência doméstica e familiar.

Realizado no Centro de Convivência do Idoso, o encontro destacou a urgência da retomada das discussões e ações em defesa dos direitos das mulheres, especialmente após quase dez anos desde a primeira edição da conferência, realizada em 2015. A abertura do evento foi marcada por um momento simbólico e comovente: quatro cadeiras isoladas com flores foram dispostas em homenagem às mulheres vítimas de feminicídio no município entre os anos de 2020 e 2024, em sinal de respeito e alerta sobre a gravidade do problema.

A conferência contou com ampla participação da sociedade civil e de autoridades, incluindo representantes de movimentos sociais, organizações da sociedade civil, secretarias municipais, Câmara de Vereadores, Polícia Civil, Polícia Militar, Poder Judiciário, servidoras públicas e cidadãs do município. A ausência do promotor de Justiça Dr. Vilmo Barreto Teixeira Júnior foi justificada por seu recente ingresso na 2ª Promotoria de Justiça.

Com o tema “Garantias e Avanços nos Direitos das Mulheres: Democracia, respeito, diversidade e autonomia”, o evento abordou não apenas as conquistas históricas, mas principalmente os desafios que ainda persistem, como a violência doméstica, o assédio, a desigualdade salarial, a baixa representatividade política e as dificuldades de acesso a serviços de apoio e proteção.

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Durante a conferência, foi lançado oficialmente o Programa Três Pontas por Elas, uma iniciativa intersetorial coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação. O programa visa estruturar e integrar as ações de enfrentamento à violência contra as mulheres no município, funcionando como um núcleo articulador de políticas públicas. Entre seus principais objetivos estão:

Fortalecer os mecanismos de acolhimento;

Ampliar a oferta de serviços especializados, como atendimentos jurídico, psicológico e social;

Realizar campanhas educativas para combater estereótipos de gênero;

Promover a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho;

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Estimular a participação das mulheres nos espaços de decisão política e social.

O protocolo de intenções do programa foi assinado por diversas instituições e autoridades, incluindo o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social e Habitação, Saúde e Educação, a Câmara Municipal de Três Pontas, a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal, a OAB – 55ª Subseção de Três Pontas, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais, a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV) e a própria Prefeitura Municipal.

Na mesa de trabalhos, estiveram presentes:

Dra. Bruna Carvalho Moura Avelar – advogada e especialista em políticas públicas;

Mariane Pimenta Silva Ávila – secretária municipal de Educação;

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Desembargadora Evangelina Duarte – superintendente da COMSIV/TJMG;

Capitão Éderson de Souza Januário – comandante da 151ª Cia. da Polícia Militar;

Maria Carolina Sertório Chavasco – presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher;

Luis Carlos da Silva – prefeito de Três Pontas;

Marina Daniela Salgado Silva – secretária municipal de Desenvolvimento Social e Habitação;

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Dr. Bruno Mendes Gonçalves Ville – juiz da Comarca de Três Pontas;

Dr. Marcell Voltani Duarte – presidente da OAB/55ª Subseção;

Dr. Alessandro de Carvalho – defensor público;

Rudinei Ricardo Marcelino – chefe da Guarda Civil Municipal;

Myller Bueno de Andrade – presidente da Câmara de Vereadores;

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Valéria Evangelista Oliveira – vereadora;

Dr. Gustavo Gomes – delegado de Polícia Civil;

Felipe Pereira – secretário municipal de Saúde.

A programação incluiu palestras que reforçaram a importância do tema. A Dra. Bruna Avelar apresentou os eixos centrais do programa “Três Pontas por Elas” e destacou que as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher devem ser tratadas como políticas de Estado, e não apenas de governo. Enfatizou ainda a necessidade da atuação intersetorial e do engajamento de todas as esferas públicas e sociais.

Já a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, superintendente da COMSIV/TJMG, abordou a atuação do Judiciário nos casos de violência doméstica e apresentou dados alarmantes sobre o feminicídio no Brasil.

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Ela defendeu a criação de redes de proteção integradas, o investimento em educação desde a infância e o fortalecimento da legislação vigente. A desembargadora também explicou o funcionamento do Programa Justiça em Rede, que articula o Judiciário com a rede de proteção às mulheres em todo o estado.

O evento foi encerrado com trabalhos em grupo, que discutiram três eixos temáticos, apresentação de propostas e a eleição de delegadas. As sugestões colhidas durante a conferência servirão de base para novas ações em defesa dos direitos das mulheres em Três Pontas nos próximos anos.

Ao final, ficou evidente que o município está dando passos significativos na construção de um ambiente mais justo, seguro e igualitário para todas as mulheres, por meio da união de forças institucionais e sociais, consolidada no recém-lançado Três Pontas por Elas.

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Três Pontas abre Semana da Luta Antimanicomial com foco em liberdade, cuidado e dignidade

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A Semana da Luta Antimanicomial foi oficialmente aberta em Três Pontas na manhã desta quarta-feira (14), com uma programação voltada à valorização da saúde mental, à promoção do cuidado humanizado e à defesa dos direitos das pessoas em sofrimento psíquico. Com o tema “Liberdade, cuidado e dignidade”, o evento teve início com a realização do II Encontro Municipal de Saúde Mental, no Centro Cultural Milton Nascimento.

Organizado pela Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a solenidade de abertura contou com a presença das autoridades, que reforçaram o compromisso da administração pública com a saúde mental e com a construção de políticas públicas que respeitem os direitos e a dignidade das pessoas em sofrimento psíquico.

O encontro reuniu também profissionais da saúde, da assistência social, educadores, profissionais autônomos, cerca de 80 estudantes do ensino médio da Escola Estadual Jacy Junqueira Gazola, usuários e familiares atendidos pelo CAPS, além da comunidade em geral. O objetivo foi ampliar o diálogo sobre as práticas de cuidado em saúde mental, incentivar a escuta qualificada e discutir formas de combater o estigma e promover a inclusão social.

Políticas de promoção à saúde mental

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O prefeito Luisinho destacou a importância do 18 de maio, data nacionalmente reconhecida pela luta antimanicomial. Segundo ele, a data representa muito mais do que uma lembrança: é um ato de resistência contra a segregação de pessoas com transtornos mentais, um chamado à empatia e ao compromisso coletivo com a dignidade humana. “É um momento para refletirmos sobre o passado, reconhecermos os avanços conquistados e, principalmente, reafirmarmos o compromisso com uma sociedade mais justa, que ofereça cuidado e acolhimento em liberdade”, afirmou.

O gestor parabenizou o trabalho desenvolvido pelo (CAPS) de Três Pontas. “Fico feliz em ver o empenho e a dedicação dos profissionais do CAPS. Sabemos que ainda há muito a ser feito, mas também reconhecemos que as ações desenvolvidas têm dado resultados positivos. Nosso compromisso é seguir investindo, ampliando os serviços e garantindo que cada cidadão tenha acesso ao cuidado digno e contínuo que merece.”

O vice-prefeito Maycon Machado destacou a importância simbólica e histórica da data. “Se existe um Dia da Luta Antimanicomial, é porque alguém sofreu. Toda data de luta nasce da resistência de pessoas que enfrentaram sofrimento, exclusão e injustiça”, afirmou. Ele acrescentou que, ao contrário de datas comemorativas como o Dia dos Pais ou das Mães, marcadas por celebração, datas como esta nos convocam à reflexão. “Que cada um de nós possa sair daqui como uma pessoa melhor, com mais respeito e empatia pelo próximo. Esse é o verdadeiro sentido da luta: transformar dor em consciência e ação.”

O presidente da Câmara Municipal, vereador Myller Bueno de Andrade, ressaltou a relevância histórica e social do evento ao lembrar que mais de 60 mil pessoas morreram em manicômios no Brasil, muitas vezes em condições desumanas, sem acesso a cuidados adequados e respeito à dignidade. Para ele, trazer discussões como essa para espaços públicos, como o Centro Cultural Milton Nascimento, é uma atitude necessária, cirúrgica, pontual e, sobretudo, fundamental. “Esses encontros têm o poder de transformar. São essenciais para que as novas gerações não repitam os erros cometidos por nossos antepassados.”

A secretária municipal de Educação, Mariane Pimenta, participou do encontro acompanhada de diretoras dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e de escolas da rede municipal. Em sua fala, ela destacou a importância de levar a discussão sobre saúde mental para dentro das instituições de ensino, envolvendo não apenas os profissionais da educação, mas também crianças e adolescentes. Mariane reforçou o compromisso da secretaria em apoiar iniciativas como essa. “Estamos sempre à disposição para colaborar e garantir que esse tema tão essencial seja abordado com seriedade e sensibilidade nas escolas”, afirmou.

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Myller destacou que a Semana da Luta Antimanicomial não deve ser apenas uma série de atividades formais, mas um movimento capaz de “mexer com as pessoas”, especialmente com os jovens. Em sua fala, fez uma crítica contundente ao uso excessivo de celulares, que tem afetado profundamente o comportamento e a saúde mental da população. “Ficar 19 horas por dia preso a uma tela não é normal. Precisamos falar sobre isso. Precisamos alertar, provocar reflexão, dar um verdadeiro chacoalhão”, afirmou. Para o presidente, esse tipo de evento planta sementes de conscientização e mudança, que germinarão fora do auditório, nas escolas, nas famílias, nas ruas — contribuindo para a construção de um futuro mais humano e consciente.

Ele também defendeu o papel ativo do poder público nesse processo de transformação. “É fundamental que os poderes Executivo e Legislativo sejam essas sementes do amanhã. Que ajam com responsabilidade, tanto na criação quanto na execução de políticas públicas que assegurem os direitos das pessoas em sofrimento psíquico e promovam o cuidado em liberdade, com dignidade e respeito.” Ao concluir, reforçou que o envolvimento institucional é indispensável para garantir que a sociedade evolua com base no cuidado humanizado e na valorização da vida.

O secretário municipal de Saúde, Felipe Pereira, destacou a importância do II Encontro Municipal de Saúde Mental e celebrou a participação expressiva do público no auditório do Centro Cultural. Ele contou que, ao receber a proposta do evento, considerou a iniciativa extremamente relevante, especialmente diante do crescimento dos casos relacionados à saúde mental no país. “Muita gente ainda não sabe, mas os transtornos mentais já estão entre os três principais motivos de afastamento do trabalho no Brasil”, alertou. Ele acrescentou que esse cenário é percebido tanto na administração pública quanto no setor privado, incluindo a própria Prefeitura de Três Pontas, o que reforça a urgência do debate e da promoção de ações voltadas à saúde mental.

Ao final de sua fala, Felipe deixou uma mensagem especial aos jovens presentes no evento, refletindo sobre o impacto do uso excessivo da tecnologia no cotidiano e nas relações interpessoais. “Há 10, 15 anos, eu estava exatamente onde vocês estão hoje, estudando, vivendo a juventude — e nós não tínhamos celular. E vivíamos muito bem, plenamente. Então, deixo aqui um pedido: desliguem-se um pouco dos celulares. Vivam mais o momento presente, convivam presencialmente. Estejam de verdade uns com os outros.”

A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Maria Paula Naves Vasconcelos, reforçou que a luta antimanicomial vai muito além de uma data comemorativa e deve ser encarada como um compromisso diário. “Às vezes parece que é uma celebração, porque também celebramos, mas a luta é contínua. No CAPS, nossas armas são o sorriso, a alegria e a ocupação dos espaços da cidade. Os usuários da Rede de Atenção Psicossocial de Três Pontas resistem – e resistem sorrindo, existindo, se mostrando vivos”, afirmou.

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Ela destacou ainda que o centro vivencia cotidianamente os desafios e as conquistas dessa caminhada, e que, neste ano, o evento propôs uma reflexão urgente: os impactos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos na saúde mental, especialmente entre adolescentes. Segundo Maria Paula, a partir da pandemia, aumentaram significativamente os casos de jovens com sintomas graves de fobia social, ansiedade e evasão escolar, o que demanda uma resposta articulada de toda a rede de atenção. “Essa é uma nova realidade que tem nos procurado, e precisamos estudá-la, debater, refletir e construir políticas públicas que realmente acolham essa demanda que chegou até nós”, concluiu.

O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Eldo Lima, destacou a importância do envolvimento da sociedade civil nos debates sobre saúde mental e fez um agradecimento especial pela inclusão do Conselho no evento.

“Quero agradecer por terem lembrado do Conselho Municipal de Saúde. Isso é muito importante, porque hoje temos um conselho bastante ativo. Para quem não sabe, ele é formado por representantes de diversos segmentos da sociedade — não é composto apenas por servidores públicos. Temos também membros do setor privado, e isso enriquece muito o debate”, explicou Eldo.

Ele ressaltou que o conselho participa ativamente das reuniões e está sempre atento às questões que envolvem a saúde pública no município. “É uma honra representar esse conselho tão engajado, que discute, acompanha e contribui com as decisões na área da saúde.”

Durante sua fala, Eldo também compartilhou uma experiência pessoal que ilustra os frutos produzidos pelo trabalho desenvolvido pelo CAPS e pelos espaços de discussão promovidos no município.

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“Lembro que, quando comecei a me envolver com o Conselho, participamos da primeira Conferência Municipal de Saúde Mental aqui em Três Pontas. Foi ali que tivemos debates muito importantes sobre o fechamento e o isolamento de pessoas em sofrimento psíquico ou com dependência química. Eu venho de uma experiência de contato com clínicas de recuperação e casas de acolhida, e, na época, esses encontros me confrontaram. As palestras e até as conversas informais que tivemos me fizeram refletir sobre a importância de manter a pessoa em tratamento próxima da família.”

Segundo ele, essa mudança de perspectiva teve um impacto direto em sua prática pessoal. “Recentemente, há cerca de três meses, uma pessoa me procurou pedindo indicação de uma clínica. Mas, lembrando das conversas que tivemos aqui, orientei a procurar o CAPS. Disse: ‘Vá lá, eles vão te orientar. Se for necessário, haverá medicação, atendimento profissional’. O resultado foi muito positivo. A pessoa está em tratamento no CAPS, está trabalhando, com a família, vivendo uma vida praticamente normal.”

Eldo concluiu emocionado, reconhecendo a importância de espaços como o II Encontro Municipal de Saúde Mental. “Se eu ainda tivesse aquela mentalidade de antes, provavelmente teria indicado uma clínica, e essa pessoa estaria hoje afastada da vida em comunidade, da família. Claro que não é fácil, é uma luta constante. Mas vale a pena. Espaços como este são fundamentais. Às vezes a conscientização demora, mas aos poucos vamos semeando essas mudanças. Fica aqui meu testemunho: vale a pena.”

  

Uso de telas e os impactos na infância

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A médica pediatra Dra. Daniela Gouvêa de Miranda, membro titular da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e orientadora parental, fez um importante alerta sobre os prejuízos causados pelo uso excessivo de telas entre crianças e adolescentes. “Hoje eu vim falar sobre um tema muito importante: o uso abusivo de telas e o impacto disso na saúde mental de crianças e adolescentes.

Tanto crianças quanto adolescentes sofrem com os efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos. O abuso das telas causa vício, dependência digital, e isso interfere diretamente no desenvolvimento cerebral. As consequências aparecem na forma de alterações de comportamento, queda no rendimento escolar, prejuízo nas relações sociais e aumento nas taxas de ansiedade, depressão e irritabilidade — especialmente na adolescência.

A questão do uso de celulares nas escolas é bastante polêmica. No entanto, a criação de leis que restringem esse uso foi extremamente necessária. A proibição tem trazido resultados positivos, como a diminuição da dependência digital, a melhora no aprendizado, no rendimento acadêmico e também no comportamento. Além disso, contribui para o fortalecimento das relações sociais entre os colegas e com os profissionais da escola.

É fundamental conscientizar os pais. Hoje, apesar das pessoas estarem fisicamente próximas, muitas vezes estão distantes emocionalmente. Vemos cada vez mais casos de pessoas que se comunicam com quem está longe e ignoram quem está ao seu lado — dentro da própria casa. Isso preocupa muito os profissionais de saúde.

As crianças precisam de convivência, de contato humano, de relações reais para se desenvolver plenamente. O desenvolvimento emocional e mental saudável depende dessas interações.

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É importante lembrar que o exemplo dos pais é essencial. Estudos mostram que, quanto menos tempo os pais passam diante das telas e mais tempo dedicam às crianças, melhor é o impacto no desenvolvimento infantil. Essa mudança melhora não apenas a saúde das crianças, mas também fortalece os laços familiares e sociais.

Para o desenvolvimento pleno de uma criança ou adolescente, são necessárias boas relações — com a família, com os amigos e com a comunidade. É através desse convívio saudável que eles crescem de forma equilibrada”, conclui Dra. Daniela Gouvêa de Miranda.

Educação para o uso de telas como proteção à saúde mental

A psicóloga Cristiane Nogueira, mestre em Psicologia pela PUC Minas e conselheira do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP-MG), abordou o tema “Educação para o uso de telas como fator de proteção da saúde mental”, com foco especial nas crianças e adolescentes. Em sua fala, ela destacou que o uso abusivo de dispositivos eletrônicos e mídias digitais precisa ser encarado não apenas como uma questão individual, mas como um problema coletivo que exige enfrentamento com base em políticas públicas e maior conscientização social e familiar.

Cristiane alertou que o lugar que as telas e as redes sociais ocupam na vida das pessoas tem sido cada vez mais central, afetando não só crianças e adolescentes, mas também adultos e idosos. Ainda que a tecnologia seja parte do cotidiano, é necessário compreender que os impactos variam de acordo com a faixa etária e que, por isso, devem ser observados com atenção. A psicóloga explicou que limitar o tempo de uso das telas é uma forma importante de proteger a saúde mental. Para crianças de zero a dois anos, não é recomendável nenhum tipo de contato com telas, incluindo televisão, celular, tablet ou jogos eletrônicos. Entre dois e quatro anos, o uso deve ser limitado a no máximo uma hora por dia, aumentando para até duas horas diárias para crianças de cinco a doze anos. Adolescentes deveriam utilizar telas por, no máximo, quatro horas por dia, enquanto adultos não deveriam ultrapassar cinco horas diárias somando trabalho e lazer.

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Ela chamou atenção para o fato de que muitos adultos já excedem esse tempo apenas com atividades profissionais e, ao chegarem em casa, continuam a usar telas como forma de lazer, como no uso de redes sociais ou no consumo de séries e filmes. Por isso, é fundamental refletir sobre os modos de vida atuais e buscar estratégias alternativas para equilibrar o tempo de exposição digital com outras vivências fundamentais, como o convívio familiar, o contato com a natureza e as atividades presenciais.

Cristiane reforçou que é necessário educar para o uso consciente das tecnologias, e não apenas restringi-las. O objetivo deve ser formar indivíduos com senso crítico e capacidade de autocuidado, desde a infância. Essa educação digital também contribui para o fortalecimento de vínculos afetivos e sociais, que são pilares da saúde mental e emocional. Segundo ela, é a partir das relações humanas e do ambiente coletivo — em casa, na escola e na comunidade — que crianças e adolescentes se desenvolvem de forma plena e saudável.

Passeata no Centenário

As atividades da semana se encerram na quinta-feira, 16 de maio, com um momento especial de confraternização e mobilização popular. A partir das 9h, será realizada uma passeata e piquenique com saída da Praça do Centenário. A proposta é ocupar as ruas com alegria e conscientização, promovendo a inclusão social e o combate ao preconceito contra pessoas em sofrimento psíquico.

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COTAÇÃO DO CAFÉ

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Cotação da Saca de Café 60 KG para 13/05/2025

O Mercado disponível de café na região, hoje, esteve %%content%%

As bases médias dos preços foram de:

B/C, tipo 6, bebida dura, 24/25 (livre de impostos)R$ 2524,00
B/C, tipo 7, bebida dura, 24/25 (livre de impostos)R$ 2471,00
B/C, tipo 6, bebida riada, 24/25 (livre de impostos)R$ 2270,00
B/C, tipo 7, bebida rio, 24/25 (livre de impostos)R$ 1963,00

No Mercado Futuro da BM&F a cotação fechou em BAIXA

SET/25US$ 465,35(-) 3,55

Fonte: CCCMG

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PREVISÃO DO TEMPO PARA TRÊS PONTAS NESTA QUARTA FEIRA

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A previsão do tempo para esta quarta-feira dia (14) é de sol com algumas nuvens. Não chove. As temperaturas ficam registradas com mínima de 14° e à máxima podendo atingir aos 23° graus. A umidade relativa do ar fica registrada com mínima de 46% e à máxima podendo atingir aos 92% com ventos de 13km/h. A noite lua cheia.

Fonte: Climatempo

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