Política
Vice-presidente da Câmara, Rodrigo Investigador, fala sobre o pontapé inicial para instalação de uma Delegacia Rural em Três Pontas
Na última terça-feira (21) o vice-presidente da Câmara Municipal de Três Pontas, Rodrigo Alexandre Silva (União Brasil), viajou a Belo Horizonte para iniciar tratativas sobre a viabilidade de instalação de uma Delegacia Rural no município.
A reportagem do Três Pontas Studio Live conversou com o parlamentar que explicou a importância dessa visita na capital mineira. Na viagem, a Casa Legislativa estava representada por Rodrigo e pelo presidente da Câmara Municipal de Três Pontas, Myller Bueno de Andrade (PSD), ambos viajaram por iniciativa própria.
Os membros da Mesa Diretora, reuniram-se com as seguintes autoridades:
Dra. Letícia Batista Gambogi Reis (Chefe de Polícia do Estado de Minas Gerais);
Dra. Renata Fernanda (Delegada Regional da Polícia Civil);
Dr. Gustavo Gomes (Delegado Titular da Comarca de Três Pontas);
Deputado Estadual Mário Henrique “Caixa” (PV);
Deputado Federal Diego Andrade (PSD) (conversaram em encontros diferentes);
Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais Bruno Araújo (conversaram em encontros diferentes).
Como já adiantado, o objetivo da reunião foi iniciar conversas para uma possível instalação da Delegacia Rural na comarca (município) de Três Pontas. Rodrigo, enfatizou para nossa reportagem que trata-se apenas do início. “Estamos na fase de tratativas, é o pontapé inicial, não tem nada resolvido ainda, mas o pontapé inicial é para instalar uma Delegacia Rural em Três Pontas”.
Embora o estado neste momento não tenha condições de avançar com essa Delegacia, as autoridades sinalizaram positivamente para essa possibilidade em um futuro próximo. Segundo o relato do vice-presidente, os deputados majoritários apoiam essa iniciativa. “Falamos com ele (Diego Andrade) sobre a necessidade de encampar essa ideia e ele já sinalizou positivamente, até mesmo durante a campanha (eleitoral), tanto “Caixa”, quanto o Diego Andrade. Ele vai nos apoiar junto com a Chefe de Polícia para que a gente consiga fazer essa instalação da Delegacia Rural em Três Pontas”.
Vale informar que o município de Varginha pleiteia tal progresso na segurança pública. Nesse sentido, Rodrigo explicou que também é cogitado (estudado) a possibilidade da criação de núcleos, ou seja, caso a região receba uma Delegacia Rural em Três Pontas, teria um núcleo em Varginha ou vice-versa. “A ideia inicial é montar em Três Pontas, se não for possível, e montar em outro local, tentaremos uma alternativa que seria um núcleo, nosso interesse é a proteção do agronegócio da comarca de Três Pontas e Santana da Vargem” e acrescentou, “o crime é muito regionalizado, uma delegacia rural em Varginha também iria ajudar na nossa comarca”.
Atualmente no Sul de Minas, as cidades de Alfenas, Pouso Alegre e Guaxupé possuem Delegacias Rurais, portanto, a mais próxima está a 90 km de distância. Para o investigador, a estrutura em Três Pontas para receber a Delegacia Rural, caso essas tratativas avancem, já existe, o que falta é material humano. “Nós temos estrutura física (imóvel), nós queremos o material humano, precisamos de efetivo”, afirmou Rodrigo, que mantém esperança, inclusive pelo fato da realização do Concurso Público para Polícia Civil do Estado de Minas Gerais que ocorrerá no dia 26 de janeiro, o parlamentar enseja que mais profissionais da segurança estejam disponíveis para atuar.
O combate ao crime nas comunidades rurais
Embora o crime de roubo nas propriedades rurais tenha um percentual baixo (reduzido), graças ao trabalho da segurança pública, exemplo da Operação Faroeste, onde foram recuperados tratores, implementos agrícolas, máquinas, retroescavadeiras e café. Ainda é necessário aprimorar a proteção e combater os furtos. Os furtos acontecem mais do que roubos, o roubo tem uma repressão forte, os furtos já tem maior incidência, exatamente por isso a necessidade de aumentar o cerco do policiamento ostensivo.
Para Rodrigo, a expansão do monitoramento através de câmeras nas estradas vicinais, criando um cinturão de segurança, é uma ideia propositiva. “Temos que estudar qual o custo disso, no que a Prefeitura pode nos ajudar, mas a ideia é investir no monitoramento nas estradas vicinais, não somente nos trevos da cidade, tal como é hoje”, disse o parlamentar.
Ronda Noturna
Como informado pelo vereador na 1ª sessão ordinária de 2025, a ronda noturna (patrulhamento preventivo) aparece no horizonte como uma ação possível de ser realizada. “Estamos estudando uma forma de implementar uma ronda noturna nas comunidades rurais”, ratificou Rodrigo. Essa ronda teria participação da Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar e Civil de Três Pontas.
Ademais, caso seja implementada, contemplará toda zona rural do município, obviamente de forma flexível, ou seja, uma noite em uma determinada região, outra noite em uma região diferente.
Por fim, Rodrigo reiterou seu compromisso com a melhoria contínua da segurança. “Fui eleito para tratar da segurança pública, nós combatemos o crime diuturnamente. Três Pontas está com os índices de criminalidade em níveis aceitáveis, e evidentemente que podemos melhorar e vamos trabalhar em prol da segurança pública”, finalizou o vice-presidente da Câmara.
Três Pontas desponta para o universo agro desde sua origem, está em suas raízes o vínculo com a produção agrícola, em especial o café. É perceptível que o Poder Legislativo local está trabalhando para tornar essa relação com a terra mais segura e portanto, melhor.



Política
Projeto para retomar “Zona Azul” é aprovado na Câmara

Em Sessão Ordinária transcorrida ontem, quinta-feira (24), a Câmara Municipal
de Três Pontas aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 094/2025 de autoria do
Poder Executivo Municipal que discorre sobre autorização para implantação de
estacionamento rotativo controlado e tarifado – área denominada ZONA AZUL.
Confira abaixo o resumo do PL:
“A presente proposição tem por finalidade retomar e modernizar a “Zona Azul” do Município de Três Pontas, além de atualizar a legislação municipal, nos termos da legislação federal contemporânea acerca da matéria, criando um sistema de estacionamento rotativo eficiente e seguro, para regular o uso de vagas públicas, com base em estudos técnicos previamente realizados, por consultoria especializada em trânsito”.
Entre os diversos objetivos do Projeto da ZONA AZUL, reduzir os congestionamentos causados por motoristas rodando à procura de vaga e garantir a maior rotatividade na área central da cidade, são pontos capitais. Além disso, talprogresso facilita o acesso ao comércio no centro, uma vez que clientes poderão estacionar com menos dificuldade.
A proposição também prevê vagas para idosos e deficientes nos termos da legislação federal. Confira abaixo um item importante sobre multas:
“A proposição em questão, prevê de forma expressa que multas somente serão aplicadas nas hipóteses de não pagamento da tarifa do pós-utilização pelo município no prazo de 48 horas após a utilização, tendo claramente a norma um caráter muito mais educativo do que punitivo”.
Os vereadores enalteceram a importância do Projeto para viabilizar um trânsito com um fluxo melhor e pontuaram sobre valores (preços). A título de informação, a taxa (cobrança) da Zona Azul será fixada pelo Poder Executivo, os parlamentares pediram (recomendaram) que o valor seja o mais justo. Questões sobre ocupação e infrações
O Projeto de Lei é vasto em artigos e regras. Portanto, em síntese, confira abaixo
os critérios mais importantes:
DAS OCUPAÇÕES
● A ocupação da vaga na Zona Azul não poderá exceder a 02 (duas) horas durante
o seu horário de funcionamento, podendo ocorrer à prorrogação por uma única vez;
● O funcionamento da Zona Azul far-se-á de segunda a sexta-feira das 8h às 18
horas, e aos sábados, das 8 horas às 13 horas;
● As vias e logradouros públicos que integram a Zona Azul deverão ser
sinalizadas conforme padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN;
● A utilização de vaga na Zona Azul far-se-á mediante pagamento de tarifa fixada
pelo Poder Concedente, em equipamento multivagas existentes nas vias e logradouros públicos assim indicados e/ou dispositivos eletrônicos aprovados
pelo Poder Executivo Municipal;