Utilidade pública
COTAÇÃO DO CAFÉ
A cotação do café na principal região produtora do Brasil permaneceu estável na manhã de hoje, com o mercado físico apresentando leve movimento, conforme dados divulgados pelas cooperativas e centros de comercialização locais.
📊 Cotações por município (saca de 60 kg)
Localidade Preço (R$) Variação
Guaxupé (Cooxupé) 2.433,00 +1,25 %
Poços de Caldas (CaféPoços) 2.820,00 +0,36 %
Patrocínio (Expocaccer) 2.410,00 +2,12 %
Varginha (Minasul) 2.450,00 0,00 %
Campos Gerais (Coopercam) 2.430,00 +1,25 %
O mercado permanece com tendência “calma” e sem grandes oscilações, conforme avaliação dos analistas do Centro do Comércio do Café de Minas Gerais . Influência do mercado futuro e apoio governamental
Enquanto isso, os contratos futuros na BM&F exibem leve sustentação, refletindo expectativa de recuo limitado com o início da colheita em muitas propriedades. No âmbito institucional, a Conab divulgou recentemente o preço mínimo garantido para a saca de café arábica na safra 2025/26 em R$ 662,04, dando suporte ao produtor .
Perspectivas e fatores de influência
A entrada gradual da colheita nas regiões da Mantiqueira e Campos Gerais tem gerado maior oferta, mas ainda sem impactos expressivos na cotação física.
O agronegócio local observa atentamente as variações climáticas e o andamento da colheita, previstas para se intensificar nas próximas semanas.
Os preços ainda sustentam-se acima da média histórica (R$ 2.400 a R$ 2.500 por saca), notavelmente em cidades como Poços de Caldas (R$ 2.820).
Cenário à frente
Produtores e cooperativas destacam dois pontos de atenção:
1. Sequência de chuvas – pode acelerar a colheita e aumentar a oferta, pressionando preços.
2. Volatilidade no mercado futuro – reflexos da safra global e das condições climáticas podem influenciar os contratos de abril/maio.
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Resumo da cotação de 10 de junho:
Mercado físico: saca entre R$ 2.410 e R$ 2.820, com destaque para Varginha e Poços de Caldas. Tendência do mercado: calma, sem grandes variações diárias.
Apoio oficial: preço mínimo garantido pela Conab em R$ 662,04, protegendo o produtor.
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Esse panorama mostra que, embora a colheita já esteja em andamento, o efeito pleno sobre os preços ainda deve demorar algumas semanas.