Neste sábado (31) aconteceu em Varginha no centro de eventos, o Festival do Café. Um festival super tradicional na cultura varginhense, e que agitou o fim de semana em Varginha com dois grandes shows de renome nacional.

A cantora Lauana Prado se apresentou novamente em Varginha, desembarcou com um super show, que agitou o público presente. Um show que contou com os grandes sucessos da trajetória da artista, somado a bela interpretações de sucessos da música sertaneja, que marcaram a década de 90, com aquela pitadinha do bom e velho Rock n’ Roll, sacudindo o público presente.

O outro grande show da noite, ficou por conta da dupla Zé Neto e Cristiano. O show mais aguardado da festa, eles subiram ao palco, e executaram grandes sucessos da carreira da dupla, como Barulho do foguete, notificação preferida, Oi balde. Surpreendendo os fãs, eles ainda interpretaram de maneira brilhante, clássicos do rock nacional, como a música mulher de fases do Raimundos, e uma bela homenagem a Saudosa banda Charlie Brown Jr, com a música Te levar daqui. Em um show memorável, que sem dúvidas deixou aquele gostinho de quero mais.

Evento que contou com intensa segurança, com apoio da polícia militar do 24°BPM, e sem registros de ocorrências.

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No 10º encontro da Escola do Legislativo “Professora Maria Rogéria de Mesquita – Dona

Rogéria”, ocorrido na noite de ontem, quarta-feira (28), os alunos do Parlamento Jovem de Três Pontas

foram abastecidos de conhecimento sobre a história da Corporação Musical Luiz Antônio Ribeiro.

A Presidente da Corporação, Alice Silva Duarte, e o Maestro e Professor, Wander Scalioni,

popular Wandinho, engrandeceram o encontro com uma valiosa memória da banda que propaga a

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cultura.

A Corporação Musical Luiz Antônio Ribeiro

A banda centenária foi tema central da reunião do PJ. Embora não exista uma precisão sobre

sua data de origem, o ano de 1885 remete ao período inicial de uma grande trajetória. Atualmente com

27 integrantes ativos, já não tem o mesmo nome do passado, “Sete de Setembro”, mas sim “Luiz

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Antônio Ribeiro”.

O já citado Wandinho, entrou na banda com 11 anos de idade, tocando em procissão com

instrumento de clarineta, mais tarde se voltou para o saxofone. Já Alice, possui 18 anos de banda e

iniciou aos 11. De acordo com a Presidente, a música e a cultura são ferramentas que ajudam a lidar

com o imediatismo da vida. “É uma forma de interagir com a sociedade, a música acaba interferindo em

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várias fases da nossa vida. Sempre me ajudou a sair de uma realidade estressante. A cultura é sempre

um bom caminho para essas alternativas”.

Wandinho aproveitou o ensejo por estar no Plenário Presidente Tancredo Neves, para falar da

importância política de personagens icônicos de Três Pontas e passagens da banda. O Maestro falou

sobre o trespontano Aureliano Chaves, ex-governador de Minas Gerais e que ocupou o posto de vicepresidente do Brasil. Mais do isso, o músico exaltou o fato de Aureliano ter apoiado a democracia no

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período de transição entre a Ditadura Militar e a redemocratização.

Inclusive, recordou que em 23 de setembro de 1975, o então governador Aureliano Chaves

visitou Três Pontas e a Banda lá estava, fazendo parte daquele momento.

A banda marcial (militar) de tantas histórias, teve seus membros questionados pelos alunos,

mais precisamente sobre o momento mais grandioso. Alice e Wandinho foram convictos, recentemente

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a Beatificação de Padre Victor e no passado, nas homenagens de falecimento do mesmo em 1905.

Confira abaixo outros tópicos abordados na 10ª Oficina do PJ:

JUVENTUDE NA CORPORAÇÃO -os jovens participam ativamente:

 Tocando instrumentos;

 Aprendendo repertório tradicional;

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 Representando o município em eventos regionais;

JUVENTUDE E CULTURA COMO DIREITO

 Cultura é direito constitucional;

 A banda como reconhecimento se tornou Utilidade pública (2013) e Patrimônio Imaterial do Município (2020).

Hoje em dia, a banda recebe uma subvenção da Prefeitura, fonte de um convênio com o Poder
Executivo. O valor auxilia na manutenção de instrumentos, ajuda de custo aos integrantes e outras
questões.
Um dos objetivos da Corporação Musical Luiz Antônio Ribeiro é democratizar o acesso à
cultura musical, tanto que a banda se apresenta em bairros, distritos, regiões rurais, etc. Uma história
marcada por diversos enredos, seja fé, música, política, pandemia, natal, foi reconhecida e apreciada
pelos jovens do Parlamento, que certamente ao conhecer a banda, conheceram um pedaço da história e
cultura do município de Três Pontas.

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O grupo arte manha de Três Pontas, que tem a frente o renomado artista Glauber Reis, trás em cartaz neste fim de semana, no sábado (31) e domingo (01), a peça “Padre Victor de Três Pontas”.

A peça fala sobre a trajetória do anjo tutelar trespontano, veio de campanha para Três Pontas, e construiu uma linda história de esperança, amor e fé.

O Padre Victor, cujo nome de batismo era Francisco de Paula Victor, nasceu em Campanha, Minas Gerais, Brasil, no dia 12 de abril de 1827. Ele é uma das figuras mais importantes da história religiosa e social de Minas Gerais, destacando-se por sua vida de virtude, superação e serviço à comunidade. Francisco de Paula Victor nasceu filho de uma escravizada chamada Lourença Maria de Jesus. Por ser filho de uma mulher escravizada, ele também nasceu com esse status. No entanto, ainda jovem, foi alforriado, o que lhe permitiu trilhar caminhos diferentes do que era comum aos afrodescendentes naquela época.

Desde cedo, Victor demonstrava grande interesse pela religião e vocação para a vida sacerdotal, um desejo que parecia impossível de ser realizado devido ao preconceito racial e social da época. Entretanto, com a ajuda e proteção de sua madrinha, a senhora Marianna Clara de São José, ele conseguiu estudar e foi acolhido no seminário de Mariana, Minas Gerais.

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Ordenação e Vida Sacerdotal

Em 1851, aos 24 anos, foi ordenado sacerdote, tornando-se um dos primeiros padres negros do Brasil e o primeiro na região. Logo após a ordenação, foi designado para trabalhar como vigário na cidade de Três Pontas, também em Minas Gerais, onde permaneceu por mais de 50 anos, até sua morte.

Em Três Pontas, Padre Victor ficou conhecido por sua dedicação incansável aos pobres, aos doentes e à educação. Ele fundou escolas, prestou assistência aos necessitados e trabalhou na promoção da dignidade humana, independentemente da cor ou classe social, enfrentando, com humildade e paciência, o racismo e os preconceitos da época.

Virtudes e Legado

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Padre Victor era muito respeitado e amado pela população, que via nele um exemplo de santidade e caridade. Viveu uma vida simples, pautada pela oração, pelo serviço aos outros e pelo exemplo cristão. Seu trabalho ajudou a transformar a realidade social de Três Pontas.

Ele faleceu em 23 de setembro de 1905, aos 78 anos, e foi sepultado na Matriz Nossa Senhora d’Ajuda, em Três Pontas, onde até hoje repousam seus restos mortais. O local se tornou um centro de peregrinação, e sua memória é celebrada anualmente com grande devoção.

Reconhecimento e Beatificação

Em reconhecimento à sua vida virtuosa, a causa de sua beatificação foi aberta pela Igreja Católica. O Papa Francisco aprovou o decreto reconhecendo um milagre atribuído à intercessão de Padre Victor, e ele foi beatificado em 14 de novembro de 2015, em uma cerimônia realizada em Três Pontas, com a presença de milhares de fiéis.

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Atualmente, ele é conhecido como Beato Francisco de Paula Victor, sendo considerado um exemplo de superação, humildade e santidade, especialmente na luta contra o preconceito racial. A peça será apresentada no centro Cultural Milton Nascimento.

Imagens: Maurinho Bueno